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Super Bowl XLVII: O jogo, o show da Beyoncé e todos os comerciais

Super Bowl XLVII: O jogo, o show da Beyoncé e todos os comerciais

Eu sei que é tosco imaginar um brasileiro fazendo isso, mas meio que já virou uma tradição de alguns anos comprar umas cervejas, se reunir com os amigos e assistir ao Super Bowl, a final do campeonato de futebol americano. Como esse ano foi a 1ª vez em que de fato acompanhei a temporada inteira da NFL, estava aguardando ansiosamente por essa partida e cara, que jogo!

No começo eu me surpreendi em como o Baltimore Ravens dominou a partida. Logo de cara, eles abriram uma larga vantagem em cima do San Francisco 49ers que me fez acreditar que este seria o Super Bowl mas sem graça de todos, de um time só e tal. Mas se tem uma coisa que você aprende depois de acompanhar os jogos é que tão pra inventar esporte mais emocionante de se assistir do que o tal do futebol americano e essa partida não foi diferente.

Teve de tudo: Touchdowns, discussões acaloradas (brigas mesmo), irmãos (gêmeos?!) como técnicos principais dos dois times, fakes, fumble, interceptação, um recorde histórico do touchdown de 109 jardas que eu já devo ter assistido umas 10 vezes para acreditar que de fato aconteceu e um finalzinho emocionante que foi decidido com uma das jogadas mais maliciosas e inteligentes que já vi — e olha que no meu período de educação eu assisti um bocado de top 10 jogadas para me inteirar. Po, até faltar luz no Superdome, faltou. De fato, um Super Bowl histórico e inesquecível para muita gente.

Os comerciais do Super Bowl esse ano: Caríssimos, bons mas nem tanto

Por ser o evento televisivo mais assistido pelos americanos ano após ano, o Super Bowl é conhecido no mundo inteiro por possuir o espaço comercial mais caro da televisão. Se, por exemplo, eu quisesse uma propaganda do PortalCab durante os (muitos) intervalos do jogo, eu teria que desembolsar a bagatela de $4 milhões de dólares e tudo isso por apenas 30 segundos!

A propaganda de Joe Montana no Super Bowl

Se uma empresa tem $4 milhões sobrando para gastar em 30 segundos, ela tem muito mais dinheiro para contratar as melhores agências de publicidade do mundo e criar algo de qualidade. Talvez por isso os intervalos comerciais do Super Bowl sejam tão imperdíveis como a própria partida em si.

O melhor disso tudo é que como não tenho TV por assinatura aqui em casa, comprei no site oficial da NFL o Super Bowl ao vivo via streaming que incluía também as tão faladas propagandas da programação original, ao contrário do que acontece com a ESPN, que passa a mesma propaganda da Applebee's uma dezena de vezes. Foi uma experiência bem interessante, ter que segurar a vontade de ir ao banheiro para momentos como timeouts sem comerciais e coisas do tipo e assim não perder nenhuma propaganda.

Já os comerciais não me agradaram tanto como os exibidos nos anos anteriores, a propaganda da volkswagen do Darth Vader continua sendo o meu comercial favorito de todas as edições do Super Bowl. De todos os comerciais que foram disponibilizados no YouTube esse ano (e que você pode assistir no link acima), apenas 4 me fizeram ter algum tipo de reação:

O da Audi, que eu esperava um fim manjado e fui supreendido; o da Tide, onde um torcedor do 49ers acha uma mancha de ketchup com o rosto de Joe Montana em sua camisa e toda uma história se desenrola; o da Dodge RAM que, embora seja bem conservador, tem umas imagens e um ritmo bem diferente e por último e até então meu preferido desse ano da Jeep, que apela para todo aquele patriotismo maluco dos americanos, tem uns dois minutos, a trilha sonora é a abertura do seriado The Pacific, passou logo depois do show da Beyoncé (que foi épico) e ainda é a Oprah narrando. Com certeza essa última propaganda deve ter custado o equivalente ao PIB de um pequeno país (sério, fora cachês, direitos e tal, foram pelo menos $15 milhões só pelo tempo que dura).

O show épico da Beyoncé no intervalo do Super Bowl

Você pode até odiar os americanos, mas uma coisa é inegável: Os caras sabem como fazer um espetáculo. Então o que fazer durante os 20 minutos do intervalo do meio do jogo senão colocar um ícone da música pop e, assim de quebra, atrair um público que a principio não estaria interessado em ver um bocado de brutamontes se matando dentro de campo por conta de uma bola?! Mais audiência, mais dinheiro. Gênio! E é isso o que acontece, lembro que já vi os Black Eyed Peas, Prince, a Madonna ano passado e esse ano nada menos do que a Beyoncé!

Beyoncé no show do intervalo do Super Bowl

E engana-se quem acha que é só um palquinho simples no meio do gramado, onde ela possa cantar duas ou três músicas. Sempre é uma estrutura impressionante, montada em poucos minutos e que ainda assim talvez barre o show mais bem produzido que você já possa ter prestigiado em sua cidade. Isso por si só já é mais um motivo para segurar ainda mais a vontade de ir até a geladeira pegar uma cerveja para ver o espetáculo.

Se você é fã da Beyoncé e ainda não assistiu ao show, pare de fazer tudo o que está fazendo, reserve 15 minutos e assista. Épico e espetáculo (nesse caso no sentido literal da palavra) definem o que foi. Se você não tá nem aí para a Beyoncé, pare tudo o que está fazendo e assista. Como se a doida já não cantasse bem, ela ainda é gostosa pra c%$#*!

De quebra ainda rola uma surpresinha no meio do show que o torna ainda mais épico e que eu não vou estragar. Mas corra, como tem um bocado de direitos de imagem e grana envolvida, o YouTube tá removendo todos os vídeos que a galera envia para o site, nada que esse link aqui não resolva (mas não conta pra ninguém, tá?) =D


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