Panic! At The Disco

 É engraçado os passos que uma coisa toma para virar modinha (ou como dizem por aí, estourar), lembro quando eu comecei a escutar essa banda no purevolume nova janela, tinha até a melhor música deles pra baixar lá de graça: "The Only Difference Between Martyrdom And Suicide Is Press Coverage". E se engana quem acha que os nomes das músicas deles ficam menores. Hoje em dia você ainda encontra lá de graça Time To Dance (demo) e a música de nome gigante citada acima. =D

 Sim, mas falando da modinha, antes eles eram só uma banda com um ritmo cativante e dançante como eu nunca tinha visto, com letras bem legais e tudo mais. Depois do clipe da MTV eles agora só são conhecidos como a banda emo (eles são emos? pra mim não) do vocalista bonitinho. Pelo menos com isso a banda alcançou todo o sucesso que merece! Porque eles realmente são bons. Abaixo segue a biografia dos caras que eu encontrei lá no Wikipedia nova janela. Fã que é fã tem que conhecer o passado dos seus ídolos, não acha? =)

 Algumas bandas passam toda a sua carreira apenas esperando fazer um álbum tão complexo, coesivo e criativo quanto 'A Fever You Can't Sweat Out'. Não o Panic! At The Disco: Eles trabalharam para conseguir logo na primeira tentativa. Tudo começou nos subúrbios de Las Vegas, quando com 13 anos, Ryan Ross pediu uma guitarra aos seus pais como presente de Natal, enquanto Spencer Smith pedia ao seus pais uma bateria, assim os dois poderiam começar a tocar junto. "Na verdade, naquele primeiro anos, tudo o que fizemos, foram covers do Blink-182", lembra Spencer, rindo. A banda eventualmente amadureceu, e recrutou os colegas de classe Brent Wilson e Brendon Urie para o baixo e vocais respectivamente. Com a ultima arrumação feita, a recém nascida Panic! At The Disco começou a praticar na sala de estar da avó de Spencer e a compor as músicas que iriam eventualmente colocá-los no caminho para 'A Fever You Can't Sweat Out'

 Com o talento para instrumentação experimental e letras discretamente cativantes, não foi muito depois que a banda despertou o interesse de Pete Wentz do Fall Out Boy, que levou a banda para a Decaydance/Fueled By Ramen, um selo com espaço para novos talentos. "Nós nos achamos com a Decaydance e eles entenderam o que nós queríamos fazer como banda," explica Ryan. "Eles nos deram muita liberdade para fazer o que nos fazia feliz com a nossa música". Mais tarde, após assinar o contrato, as coisas ficaram sérias e começaram a andar muito rapidamente. Spencer e Brent terminaram a escola por ensino à distância; Brendon estava tendo aulas durante o dia, praticando durante a noite e passando com muito esforço em seu último ano escolar, Ryan decidiu abandonar a escola no fim de seu ano de calouro, causando uma grande discordância entre ele e a família. "Quando contei pro meu pai que queria parar de estudar e escrever músicas, ele não gostou. Foi uma batalha entre eu fazendo o que me fazia feliz e o que fazia ele feliz".

 Os quatro amigos então fizeram as malas, saíram de casa e foram para College Park, em Maryland, para gravar o álbum de estréia com o famoso produtor Matt Squire, que já trabalhou com Thrice e The Receiving End Of Siren. "Nós não queríamos fazer um álbum que tivesse 11 músicas iguais", explica Ryan. Para ter certeza de que isso não aconteceria, a banda teve o conceito de dividir o álbum em duas partes: a primeira sendo futurista, cheia de bateria elétrica e sintetizadores, e a segunda sendo nostálgica, cheia de pianos vaudeville e acordeões. "Eram dois extremos de influências sendo colocados um ao lado do outro: temos a música mais eletrônica no álbum e também temos a mais antiga e fora de moda". A banda pegou certos ponto de suas maiores - no entanto não visíveis - influências: a estrutura melódica do Third Eyed Blind (que tem uma das melhores músicas que eu conheço), instrumentação teatral Real e as vívidas e narrativas letras do Counting Crows. "Você não ouviria nosso cd e diria, 'hmmm, esses caras são influenciados por Fleetwood e Counting Crows', mas essas são as nossas bandas favoritas," insiste Spencer. A banda se tornou grande no purevolume nova janela, ficando continuamente no Top 10 de bandas contratadas, e no MySpace nova janela, ficando em primeiro na parada indie, e quando voltaram a Las Vegas depois de gravar, fizeram um show na cidade-natal, na verdade o primeiro show ao vivo da banda e mais de duzentas pessoas apareceram. Os pais do garotos, especialmente o de Ryan, perceberam que a banda era mais que um hooby e viraram membros de carteirinha da banda.

 Agora que você sabe tudo do Panic! At The Disco pode tirar essa idéia de banda emo da cabeça! Ou vai deixar de gostar só por que eles não são um estereotipo? =x

 *Os clipes são: I Write Sins Not Tragedies, But It's Better If You Do, Lying Is The Most Fun A Girl Can Have Without Taking Her Clothes Off e The Only Difference Between Martyrdom And Suicide Is Press Coverage (esse último ao vivo).

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